Semana mais curta devido ao All-Star Weekend (e com jogador do Bulls participando). Em quadra, a melhor partida do mais novo contratado e o que esperar para a segunda ‘metade’ do campeonato.
Na Semana Anterior
- Campanha nos últimos 7 dias: 1-2
- Campanha na temporada: 13-43
- Em troca com o Washington Wizards, Chicago recebe o ala Otto Porter Jr pelos alas-pivôs Jabari Parker e Bobby Portis
Jogo-a-Jogo
Jogo 57 – Milwaukee Bucks 112 x 99 Chicago Bulls (Boxscore)
Foi contra um dos melhores do Leste (e rival tradicional) com um Giannis Antetokounmpo jogando em nível de MVP e um conjunto comandado por Mike Budenholzer (candidato a COY) justificando a ótima temporada de Milwaukee. Chicago teve em Lauri Markkanen (flertando novamente com um 20-20) e Zach LaVine os seus destaques positivos. O negativo é Kris Dunn (e já vem de muito tempo) pois a queda no seu jogo é algo impressionante.
Jogo 58 – Memphis Grizzlies 110 x 122 Chicago Bulls (Boxscore)
Sem Dunn, Ryan Arcidiacono deu nova cara na armação jogando o simples (apenas dois pontos e distribuindo o jogo). Os titulares foram muito bem, com Otto Porter Jr conseguindo seu career high em pontos na NBA (em seu quarto jogo pelo Bulls) e outro double-double de Markkanen. Robin Lopez, que não costuma ser o cara das pontuações, teve noite inspirada.
Apenas dois jogos e a situação não mudou para o time no tank. As novidades foram o novo #1 (Phoenix Suns), já que o New York Knicks perdeu seu posto após vencer antes da parada para o All-Star Game. Chicago ainda está na espreita, mas com OPJ mudando a cara do time, pode ser que o Atlanta Hawks volte ao bolo dos piores times da atual temporada.
Faltam 24 jogos para o fim do campeonato.
Próximos Jogos (horário de Brasília)
- @ Orlando Magic (22/02, sexta-feira, às 21:00)
- vs Boston Celtics (23/02, sábado, às 22:00)
All-Star Weekend
Para o Bulls, o evento se resumiu uma partida (LaVine não quis participar do dunk contest): a dos calouros e segundo-anistas americanos contra os estrangeiros (seleção Mundo). Markkanen esteve presente e aproveitou bem o momento, com seus 21 pontos e enterradas com estilo, seja via ponte-aérea com Luka Doncic ou um windmill, sem marcação alguma (passível de ser melhor que algumas enterradas do concurso de sábado). A vitória ficou com os ‘donos da casa’ por 161-144.
Com essa exibição e o All-Star Game de 2020 em Chicago, fica a expectativa para o finlandês ter mais espaço e ser mais observado para tal. A empolgação está elevada e pelo que vem jogando, pode cavar seu espaço (quem sabe até como capitão) na partida festiva da liga. Mesmo que o evento tenha ‘mudado’, é sempre um orgulho ter um jogador que você acompanha entre as estrelas.
Para a segunda metade da temporada
A volta a realidade dará o rumo no tank, já que nem o mais otimista acredita em uma história arrancada para a classificação aos playoffs de 2019. O buraco é mais embaixo, pois o Bulls tem partidas ‘diretas’ contra seus concorrentes, com os destaques maiores para Atlanta Hawks e New York Knicks, com dois duelos cada a serem realizados, e o Phoenix Suns (jogo em Arizona).
As pedreiras tem seu número considerável nos jogos que faltam. Entre eles, estão Bucks, Celtics, Utah Jazz, Portland Trail Blazers, Toronto Raptors (2x) e Philadelphia 76ers (3x). Os jogos estão 50-50 em questão de casa/fora (exatos 12 jogos em cada situação até abril).
A projeção mais realista não deve colocar o Bulls com mais do que 20-22 vitórias. A não ser que aconteça algo de extraordinário, a tendência é que fique nesses números e torcendo para os adversários ‘diretos’ começarem a ganhar seus jogos e ficar entre os três últimos, já que a probabilidade é a mesma para ter a primeira escolha.
Fotos: Chicago Tribune, NBC Sports Chicago e NBA.com
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